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Mini wedding: como preparar a cerimônia em pouco tempo

  • Foto do escritor: Santa Casamenteira
    Santa Casamenteira
  • 18 de jul. de 2019
  • 5 min de leitura

Atualizado: 12 de ago. de 2019

Atualmente, muitos casais optam pelo formato mini wedding, seja por serem mais reservados ou até mesmo por uma questão de orçamento. A ideia é que os noivos convidem poucas pessoas, de 20 a 100, e deixem o casamento o mais íntimo possível. Em tempos de crise econômica, esse estilo de cerimônia tem conquistado cada vez mais adeptos. É o caso de Giovanna e Travis, que tiveram apenas cinco meses para preparar o grande dia em Toronto, no Canadá. A cerimônia ocorreu em outubro de 2018, mas a história de amor dos dois começou em meados de 2016.


Casal - Mini Wedding

Como tudo começou


Giovanna e Travis se conheceram durante o intercâmbio que ela fazia no país, no final de 2016. Quando seu curso estava perto de acabar, os dois começaram a namorar. Quando a Gi precisou voltar ao Brasil, enquanto ainda terminava a faculdade, eles decidiram manter o relacionamento à distância. Nas brechas de feriados, se encontravam lá ou aqui. Mas foi em maio de 2018 que o pedido veio. O noivo tinha programado um dia incrível para os dois, mas depois de ter o voo cancelado e remarcado para o dia seguinte, teve que mudar os planos. Enquanto almoçavam, no dia seguinte, o rapaz entregou a caixinha com o anel, dizendo que ela não tinha que responder naquele momento, que poderia pensar, sem pressão. Entretanto, Giovanna não tinha dúvidas e disse SIM. Travis deu o anel da sua avó, que tem um simbolismo muito forte para o noivo. A joia foi comprada em uma época em que seu avô não tinha muito dinheiro e ainda sim fez um grande esforço para conseguir o anel perfeito.


Anel - Mini Wedding

Os preparativos do mini wedding


O casal tinha apenas algumas ideias para organizar o grande dia. A primeira questão que surgiu foi: onde seria? Brasil ou Canadá? Depois de pensarem muito, eles tomaram algumas decisões. A cerimônia seria um mini wedding, no Canadá e não teria tom religioso. A ideia principal era ter uma festa bem íntima com a família e amigos. Tudo isso começou em junho de 2018 com o casamento marcado para outubro. Correria, né?

Os detalhes do casamento


A noiva sempre teve muito jeito para desenhar e, por isso, ela fez a arte do convite. Uma parte foi desenhada a mão por ela e depois, digitalizada e finalizada no computador. A Gi garante que isso foi uma grande economia, além de ter ficado muito fofo e criativo. Alguns foram entregues em mãos e outros enviados por mensagem e e-mail para os convidados mais distantes.


Convite - Mini Wedding

A Giovanna optou por fazer seu vestido com uma costureira, o que fez com que ficasse mais barato que alugar ou comprar. Ela foi até uma loja de tecidos, na ladeira porto geral, em São Paulo e escolheu o que mais agradava, pensando na sua personalidade e estilo, além de levar em conta como seria a celebração. A noivinha usou fotos de vestidos para unir o que queria, a parte de cima de um com a parte de baixo de outro. Ela não queria nada muito exuberante, por isso optou por um modelo mais clássico e delicado de renda, com decote coração, manga 3/4, saia longa com caimento leve.



Vestido - Mini Wedding

A princípio ela queria algo até abaixo dos joelhos, mas depois de ver como ficou o modelo longo, mudou de ideia. O frio que provavelmente faria no país na época também foi considerado. Por conta disso também ela usou um casaco para completar o look. Sobre os acessórios no cabelo, a Gi disse que não sentia que combinava com o ambiente. Para ela, véu e grinalda são para ambientes de igreja ou algo mais sério. Como a ideia era ser uma cerimônia mais descontraída, não precisava de nada além dos brincos e um pequeno colar. O noivo, com a ajuda dos seus amigos, comprou o terno e os sapatos na loja de departamento The Bay.


Mini Wedding

Faltando apenas um mês para o casamento, faltavam alguns detalhes, como o bolo. O casal disse que tinha cinco opções de massa e cinco de recheio, e como não conseguiram escolher nenhum das duas, eles optaram por fazer um bolo de três andares - cada andar com um sabor.


Mini Wedding

A cerimônia do grande dia


Finalmente, a Gi se mudou para Toronto, acompanhada das duas cachorrinhas. O mini wedding ocorreu na prefeitura de Toronto que, diferente da maioria dos cartórios brasileiros, tem espaço para amigos e familiares do casal acompanharem sentados a troca das alianças. Entretanto, a sala precisou ser reservada antes, contando com um juiz que realiza todo o processo, desde a assinatura até a troca de voto. Eles pagaram um valor que fica entre 300 a 400 dólares canadenses (aproximadamente R$ 1.200).





Veja aqui como foi a cerimônia:




A festa


O casal queria um espaço que representasse a história deles. A Gi e o Travis tinham alguns lugares em mente, mas, com o orçamento em mãos, alguns lugares foram descartados, pela falta de data. A grande dificuldade era organizar tudo em pouco tempo, com um orçamento apertado. Eles cogitaram fazer a festa em casa, em um bar, em vários lugares. Inclusive, o casal deu duas dicas, existe um site muito fácil de usar, para quem precisa de ajuda, nele tem opções para todos os bolsos e gostos, com todos os fornecedores necessários para realizar um casamento ou evento social no Canadá. A segunda dica é sobre as flores, a Gi disse que essa foi a maior dor de cabeça, porque o valor das floristas eram altos para o orçamento deles, pensaram inicialmente em fazer seus próprios arranjos com as flores da COSTCO, viram alguns vídeos do youtube que ensinam como fazer, e estavam decididos a produzir sozinhos, mas no fim depois de muitos orçamentos, optaram por uma empresa que fez e entregou tudo pronto, por comodidade e tranquilidade.



O lugar escolhido foi o Terroni – Adelaide, que é um restaurante italiano que tem uma aparência charmosa antiga de um prédio histórico que foi sede do tribunal da cidade de 1852 a 1900. Em um andar reservado, o casal recebeu aproximadamente 50 convidados.



O cardápio foi escolhido entre as opções apresentadas pelo espaço. Os noivos optaram por utilizar o sistema open bar, o que, segundo eles, não costuma ser muito comum, colocam como um diferencial nos orçamentos, ao contrário do que temos na maioria dos casamentos brasileiros, difícil é achar um que não tenha.


O que mais animou a noiva, em suas próprias palavras, foi “não ter que se preocupar em pesquisar outros fornecedores de comida e bebida porque no espaço já tinha tudo”. Para encerrar, com as palavras da Gi, “não foi um casamento normal, nem aqui nem no Brasil, mas foi o nosso dia”.




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